Eu vivo em um mundo repleto de fantasias, todas elas criadas detalhadamente por mim. Enquanto eles falam, eu desenho balões coloridos e crio finais engraçados para as situações, eu imagino um fundo colorido e me perco nos olhos de quem tagarela sem parar.
Pensei que só eu era assim, estranha, mas conheci alguém ainda pior. Foi então que percebi que para nós, mulheres amantes a escritoras, tudo virá história e imagens.
Eu imagino, em sonhos ou pensamentos, criaturas e caricaturas.
Em meus pensamentos nada é só isso. Um beijo é sempre mais que apenas um beijo, um toque pode ser descrito de mil formas, um sorriso chama tanta atenção que fico fascinada. Nós tornamos brigas engraçadas, mesmo quanto brutas e finais felizes, mesmo quando devastadores.
Nós criamos momentos, abusamos do drama enquanto vivemos uma tentativa de comédia romântica.
Uma amiga amante a escritora, assim como eu, me contou uma vez que criava cenas em sua mente, muitas vezes grosseiras e engraçadas. Ela me fez entender que eu não era um E.T., apenas uma escritora, cuja imaginação é mais vasta e livre do que o céu. Né, Beatriz Romero?
0 comentários