E se a última vez que vimos uma pessoa brilhasse como a noite de ano novo, o que faríamos de diferente?
Se o último abraço explodisse como fogos e o último beijo tivesse um gosto de algodão doce, saberíamos lidar com despedidas?
Porque a saudade a gente sabe que não vai passar, ela chega logo que a última vez acontece e carregamos ela conosco a partir de então. Ela formiga nosso coração toda vez e arde nossos olhos em pequenos detalhes.
Se aquele sábado à noite brilhasse como noite de ano novo e aquele último abraço explodisse como fogos de artifício, eu mergulharia nos teus olhos azuis e não voltaria, porque o mundo sem você é sem brilho, sem riso, sem abraço de domingo.
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