Todas as noite eu me faço a mesma pergunta: Será que a distancia não seria menos dolorosa do que essa aproximação insincera? O meu cérebro responde que sim, essa é a hora perfeita pra escapar, mas na manhã seguinte o meu coração resolve a questão dizendo que o vazio que seguiria viagem comigo iria me matar.
Fazem meses e mais meses que vivo essa tortura, estando perto mas não perto o suficiente, dizendo o que quero mas não sendo clara.
Escuto histórias que não queria, cobro coisas que não tenho direito e finjo todos os dias que nada disso me faz mal.
0 comentários