Era domingo, o calor estava insuportável, mas o sol havia se escondido. Talvez de mim, talvez do mundo.
Como de costume sentei-me desengonçada na cadeira de madeira mal colocada em meu quarto e reservei boa parte do meu dia para ler os pequenos textos dos meus autores favoritos, são nesses pequenos e solitários momentos que penso em tudo que foi e não foi.
Eu perdi aquela harmonia que havia entre mim e as palavras, por desespero parei de escrever, por medo abandonei os momentos solitários e por segurança criei novas barreiras entre mim e o resto do mundo.
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