Eu já escrevi sobre nós inúmeras vezes, mas nunca sobre você. Lembra dos apelidos e da paz que tínhamos há quatro anos atrás?
Hoje você é um cara que se esconde dentro de um garoto que não sabe o que quer, isso me amedronta, mas não a ti. Queria entender como é viver em uma prisão, para te contar como se libertar. Tu quer o que te convém, o que é fácil e o que não vai fugir.
Eu poderia passar a tarde inteira escrevendo teus defeitos nesse papel amarelado enquanto o sol vai embora, mas o que me chamou a atenção não foram eles e sim um sorriso tão brilhante e convidativo que fez de mim uma viciada em sorrisos.
O carinho, as verdade, a luta e o até mesmo o medo de arriscar são o que te faz brilhar entre os outros. Duas paixões resultaram em uma amizade que nunca morreu e um sentimento tão maduro que não arranha a garganta e nem arde os olhos.
Cara, como tu é estranho, quando tropeça por ai e come sanduíche babando maionese, quando fica bravo e não assume, quando usa as minhas palavras contra mim e até quando gruda e não quer soltar.
Título baseado na música "Cara Estranho" do Los Hermanos.
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