Me perco em palavras, textos dos meus escritores favoritos, pernas para o alto e mente viajante. Hoje li um que falava sobre reconstrução e lembrei-me de ti, ou melhor, lembrei de nós e do imenso número de vezes que tenho tentado reconstruir algo que se perdeu no tempo.
Eu detesto coisas e pessoas cômodas, detesto quem se acostuma com os fatos e não luta mais por eles. O que eu gosto mesmo é de desafios, conquistar dia após dia, do gosto que a vitória tem e da forma como ela torna tudo melhor e mais especial, porém as coisas não são mais assim com você.
Engoli muitas lágrimas e me adaptei a todas as mudanças. Durante muito tempo engoli muito mais do que minhas decepções, na esperança de que tudo o que precisávamos era tempo e compreensão.
Eu deixei o tempo correr cortei o cordão que nos ligava e fui viver a minha vida. Nunca te esqueci, isso é verdade, e nunca esquecei. Porém, meu amor, não faço mais questão de ti. Maldade minha, tu vai pensar, mas há tanto tempos tu me deixou e agora estou apenas dando adeus para antigas manias.
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